A aquisição dos aspectos formais de uma língua deve realizar-se de maneira integrada para que a aprendizagem esteja relacionada com o uso da língua e não com a aquisição de conhecimentos sobre como se usa.
A aprendizagem da gramática deveria abordar-se como um processo dinâmico que se leva a cabo quando se realizam atividades comunicativas de diversa índole e não como um saber que se adquire através do estudo de regras e conceitos lingüísticos.
O estudo das formas da língua (fonética, morfologia, sintaxe, semântica, pragmática e léxico) costuma-se abordar a partir de dois procedimentos com freqüência antagónicos: explicitamente ou implicitamente: Procedimento explícito ou processo dedutivo: aqui o docente apresenta uma regra, fonética, morfológica, sintática, etc., concreta que os alunos praticarão e a partir da qual deverão deduzir como se aplica a outros contextos de uso mais amplos.
Procedimento implícito ou processo indutivo: aqui o docente mostra textos em ao língua meta que contêm umas formas específicas e os aprendizes devem inferir que significam ditas formas ou quais são as regras a partir das quais se constroem e funcionam.
Processos dedutivos e indutivos no ensino de formas da língua
Propomos-te um par de exemplos: Os sons do espanhol podem aprender-se explicitamente através de conhecer como se articulam ou bem implicitamente a partir de atividades lúdicas desenhadas com o objetivo de estimular as habilidades perceptivas dos alunos ao mesmo tempo em que se levam a cabo jogos para praticar e distinguir a pronunciação de certos sons ou a acentuação de palavras.
Os tempos verbais podem aprender-se explicitamente através de regras gramaticais (ver o apartado "estuda gramática" de Zona ele) que depois podem praticar-se através da realização de exercícios ou passatempos ou bem implicitamente a partir da observação de como se usam umas formas lingüísticas concretas em textos autênticos tais como canções, por citar um exemplo.
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